Levantamento aponta as 15 capitais do Brasil que são mais violentas para a comunidade LGBTQIA+

O Grupo Gay da Bahia (GGB) revelou recentemente em um levantamento os números alarmantes das 15 principais capitais do Brasil que são consideradas mais violentas contra a comunidade LGBT+.

Segundo o levantamento sobre a situação alarmante da violência o estado de São Paulo lidera o ranking nacional com 12 casos de assassinatos registrads,seguido do estado do Rio de Janeiro,contando com 11 ocorrências,apesar de ter uma população menor em cerca de 5 milhões de habitantes.

Já a terceira capital com maior índice de violência é o estado do Manaus,surgindo com 10 casos apontados no levantamento, e em quarto lugar vem capital da Bahia, Salvador, registrando 7 casos.
Dentre outras capitais brasileiras como Campo Grande, Maceió, Belo Horizonte, Curitiba, João Pessoa e Teresina, foram apontados 4 casos em cada uma delas.

Outro aspectos apontados no levantamento leva-se em consideração comparando-se pelos mais variados perfis socioeconômicos, as capitais de Salvador e Belo Horizonte, ambas tem populações semelhantes e em torno de 3 milhões de habitantes cada uma delas,apresentando uma disparidade significativa, tendo registrado 8 casos na primeira e 4 na segunda capital.

Para o presidente do GGB, Marcelo Cerqueira, ele foi enfático ao afirmar que é necessário transformar a Bahia em um lugar associado à alegria, e não à homofobia, mas lamentavelmente essa realidade ainda não se concretizou.

Além disso, chama atenção o fato de cidades como Belo Horizonte e Curitiba, que figuram entre as mais desenvolvidas em termos de Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), apresentarem o mesmo número de casos de violência LGBT+ que outras com índices inferiores. Isso evidencia que, infelizmente, fatores como escolaridade e qualidade de vida não têm sido eficazes em combater a intolerância e a violência.

O levantamento também destaca a preocupante situação de Manaus, que, apesar de ter uma população menor, registrou um número de mortes superior ao de cidades com maior contingente populacional, como Salvador e Fortaleza.

Diante desses dados alarmantes, torna-se urgente o fortalecimento de políticas públicas de combate à homofobia e de proteção à comunidade LGBT+, bem como a conscientização da sociedade sobre a importância do respeito à diversidade e à igualdade de direitos para todos os cidadãos brasileiros.Foto:Reprodução

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