A ex-ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos no governo Jair Bolsonaro, está sendo cobrada pela Procuradoria da República no Pará, que ela seja condenada a pagar R$ 2,5 milhões de indenização por denúncias infundadas sobre o tráfico sexual de crianças na Ilha do Marajó.
A Procuradoria da República no Pará entrou com uma com uma ação civil pública na 5.ª Vara Federal Cível em Belém e pediu que a União também seja condenada a pagar outros R$ 2,5 milhões pelas declarações da então ministra, classificadas como 'inverdades e desinformações'.
Em um culto realizado na igreja evangélica Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia (GO), em outubro de 2022, Damares Alves disse que havia imagens de crianças de 4 anos cruzando as fronteiras com os dentes arrancados "para não morderem na hora do sexo oral".
Ela disse ainda, na ocasião, que vídeos de estupros de bebês de oito dias seriam vendidos por até R$ 100 mil.
O Ministério Público Federal (MPF) afirma que, mesmo após a mobilização de uma força-tarefa para investigar o caso e de uma 'grande movimentação' de recursos públicos, nenhuma das acusações foi confirmada.
O órgão argumenta que, em 30 anos, nunca recebeu denúncias semelhantes e acrescenta que os registros compartilhados pelo Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos após requisição do MPF eram 'desorganizados' e 'genéricos'.Com informações do Estadão Conteúdo/Foto:Getty Images
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