O homem que divulgou imagens dos corpos de Marília Mendonça e Gabriel Diniz nas redes sociais foi denunciado pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A denúncia foi ajuizada pelo Núcleo Especial de Combate a Crimes Cibernéticos (Ncyber) no dia 26 de abril.
Segundo o MP, a divulgação das imagens teve uma proporção enorme por ter gerado a curiosidade mórbida de diversos usuários. Porém, foi descoberto que além do vilipêndio, ou seja, o crime de humilhação e desrespeito cometido contra cadáveres, o acusado também vai responder por alguns outros.
Dentre eles a divulgação do nazismo, racismo e xenofobia. Ele é acusado de ter induzido e incitado discriminação e preconceito de raça e etnia contra nordestinos, chamando-os de "escória" e colocando-os como problema do Brasil.
O acusado fez ainda uso de documento de identidade falso e atentou contra a segurança e funcionamento das atividades escolares por divulgar na internet publicações exaltando novos atentados em 20 de abril de 2023.
Somadas, as penas para ele podem variar entre 10 e 31 anos de prisão. O MPDFT também pediu a retirada do perfil e dos links de divulgação das imagens e vídeo.Folhapress/Foto:Reprodução/YouTube
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