Um anúncio muito aguardado e comemorado no primeiro dia da 49ª edição da ABAV Expo, que acontece até sexta-feira (23) no Centro de Convenções de Pernambuco, foi a redução do Imposto sobre a renda retido na fonte (IRRF) sobre remessas ao exterior para 6%.
A medida foi divulgada pelo ministro do Turismo, Carlos Brito, durante coletiva de imprensa e será publicada no Diário Oficial da União nesta quinta-feira (22).
De acordo com a presidente da ABAV Nacional, Magda Nassar, a informação representa uma correção histórica trabalhada por entidades como a ABAV em parceria a CLIA Brasil – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos e a Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) junto ao Governo Federal.
“Fazemos questão de ser um evento apolítico, mas estamos trabalhando há três anos pelo anúncio de hoje. Conseguiremos ter um preço mais competitivo e estamos muito felizes em receber essa notícia hoje no primeiro dia da nossa feira.”
O presidente da Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), Roberto Nedelciu, também comemorou a informação. “Essa medida irá fomentar todo o mercado, não apenas as agências de viagens e operadoras de turismo como também contribuirá para viabilizar novas linhas aéreas, pois é uma via de mão dupla, ao mesmo tempo que tornamos mais atrativo as viagens para o exterior para os brasileiros, podemos trazer novos visitantes para o Brasil”, refletiu.
Para o a CLIA Brasil – Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos, Marco Ferraz, “o anúncio traz alívio com a correção de uma distorção no imposto que era uma catástrofe para as empresas, que não conseguiam vender no mesmo preço da internet”.
Ao reduzir o IRRF, a expectativa é igualar ao imposto do cartão de crédito, IOF, tornando o preço ainda mais atrativo para quem compra nas agências e operadoras, considerando que o câmbio dos cartões de crédito tende a ser maior.
O ministro Carlos Brito reconheceu a importância da medida, que era considerada um grande gargalo para as empresas do setor. “A redução passa a valer a partir de janeiro de 2023 e permitirá que as empresas possam empregar cada vez mais funcionários, evitando que mais de 580 mil postos de trabalho sejam desativados”, conclui.Foto:Divulgação
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