Consumo nos lares brasileiros encerra o semestre em alta de 2,20%

A intensificação de ofertas nos supermercados e ampla variedades de marcas somadas aos recursos extras injetados na economia e a queda na taxa de desemprego impulsionaram o Consumo nos Lares Brasileiro no primeiro semestre. 

O indicador, medido pela Associação Brasileira de Supermercados encerrou o período com alta de 2,20%.

Na comparação junho ante maio, o indicador apresentou alta de 0,10%. Em relação a junho de 2021 a alta é de 6,03%. Todos os indicadores são deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Para fazer frente a alta da inflação dos alimentos, o consumidor fez compras mais planejadas, trocou marcas e buscou mais promoções. O varejo intensificou as negociações comerciais com os fornecedores, ampliou o número de marcas e fez mais promoções nas lojas.

Assim, no que se refere à variedade de marcas, na região Sul, por exemplo, o consumidor encontrou nas gôndolas ao menos 37 marcas de arroz, no Nordeste foram 27.

As embalagens de melhor custo-benefício estiveram no radar do consumidor. Ele passou a escolher aquelas que apresentavam maior economia ou melhor valor agregado.

Outro destaque no semestre foi o produto marca própria do supermercado. Com preços, em média de 20% a 30% mais baixos do que das marcas líderes da categoria, eles estão presentes em 34% dos lares.

“Com renda mais restrita, o consumidor não pode errar e, por isso, ele tem mais resistência a trocar de marca. Porém, o produto marca própria tem alta qualidade, preço competitivo e ajuda a compor a cesta de abastecimento”, analisa o vice-presidente da Abras, Marcio Milan.

Para os próximos meses, o pagamento do pacote de benefícios aprovados pelo congresso nacional deve aumentar o consumo nos lares. ABRAS estima que cerca de 50 a 60% dos valores liberados pelo governo devem ser destinados à cesta de consumo.Foto:Pixabay

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