“Não podemos tolerar”,diz jogador do Fluminense ao criticar gritos homofóbicos em partida contra o Flamengo

O jogador Nino que é considerado um dos jogadores do Fluminense que mais tem se pronunciado sobre as pautas contra a intolerância fez duras criticas dos casos de racismo e de homofobia que aconteceram na arquibancada do Nilton Santos no Fla-Flu, no último domingo (06/02).

Ele que foi questionado a respeito dos gritos homofóbicos por parte da torcida do Flamengo, foi enfático que “não se pode tolerar isso em qualquer outro ambiente da sociedade”.
“Sobre os gritos homofóbicos, é algo que muitas vezes na concentração e no calor do jogo a gente presta pouca atenção, mas é algo que nos incomoda como cidadãos, é claro, a gente é contra todo tipo de discriminação. Não tem como tolerar mais isso, nem no estádio, nem em qualquer outro ambiente da sociedade”, disse o jogador.

Questionado também sobre a denúncia de injúria racial, envolvendo torcedores tricolores com o atacante rubro-negro Gabigol, o zagueiro fez questão de afirmar que espera que todas as medidas sejam tomadas. 

“Em relação ao caso de racismo, é lamentável. As medidas precisam ser tomadas. E ficamos felizes nesse ponto de saber que o Fluminense está tomando essas medidas. Não podemos tolerar. E a gente espera que não aconteça mais nos estádios e nenhum ambiente da nossa sociedade“, afirmou.

Os dois casos de intolerância foram registrados em vídeo, mas por enquanto, apenas a questão do racismo está sendo apurada. Na terça-feira (08/02), o Fluminense solicitou ao TJD a abertura de inquérito para apurar o caso de injúria racial sofrido por Gabigol. 

Na ocasião, um vídeo feito pela jornalista Isabelle Costa flagrou o momento em que o jogador é chamado de “macaco” ao deixar o gramado no intervalo.Foto:Lucas Merçon/Fluminense FC

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