No último domingo (14) a vereadora carioca Marielle Franco, que foi assassinada há três anos junto ao seu motorista Anderson Gomes, ela recebeu homenagem com a inauguração de uma placa, na Cinelândia, em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro, no Centro da cidade, em uma iniciativa da prefeitura.
Na placa, há os seguintes dizeres: “Mulher negra, favelada, LGBT e defensora dos direitos humanos. Brutalmente assassinada em 14 de março de 2018 por lutar por uma sociedade mais justa”. A peça é do mesmo modelo daquele que foi quebrado em um ato de campanha em Teresópolis, na Região Serrana do Rio e, de acordo com a prefeitura, é monitorado por câmeras do Centro de Operações Rio (COR).
Além dos parentes de Marielle, o prefeito do Rio Eduardo Paes e o deputado federal Marcelo Freixo participaram do evento. “Essa placa é importante porque era aqui (na Câmara Municipal) que ela estava fazendo o seu trabalho”, disse a mãe de Marielle.
“Fomos tão atacados, foi uma coisa tão desumana, mas a gente não vai perder a esperança de que esse crime seja elucidado. A gente vai continuar lutando para saber quem são os mandantes“.
“O assassinato brutal de Marielle completa três anos. É importante que se identifique quem foram os mandantes desse assassinato” afirmou Paes. “Marielle foi minha adversária política, mas a diferença de pensamento não pode tirar da gente aquilo que é mais importante: o respeito ao próximo, aos direitos humanos, o amor.
Ninguém pode ser assassinado pelo que pensa, pelo que faz. É uma homenagem singela, que tem um simbolismo que, como prefeito do Rio, eu quero dar. A gente pode discordar, mas a gente não pode perder a ternura e a empatia pelas pessoas”, concluiu.Foto:G1/Bette Luchese
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