Fátima Bezerra discute importância de aprovar proposta da reforma da previdência estadual

Foi durante uma convocação de entrevista coletiva dada à imprensa na tarde desta quarta-feira (22), no Gabinete Civil da Governadoria, no Centro Administrativo, em Natal, que a governadora do Rio Grande do Norte, professora Fátima Bezerra, tratou de temas de relevância para a reforma da Previdência Estadual, enfatizando a necessidade da aprovação do projeto pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte (AL/RN) até o prazo limite do dia 31 de julho e as consequências para o Estado caso a proposta não seja aprovada.

Também estavam presentes o vice-governador Antenor Roberto, o secretário de Gestão de Projetos e Articulação Institucional, Fernando Mineiro; o secretário de Tributação, Carlos Eduardo Xavier; e o presidente do Instituto de Previdência dos Servidores do RN (Ipern), Nereu Linhares.
Ao defender a proposta do Governo para a reforma da previdência do Estado, a governadora detalhou alguns pontos como as alíquotas diferenciadas de acordo com a faixa salarial do servidor, limites de idades para a aposentadoria, além das consequências caso a Assembleia Legislativa não coloque a matéria em votação e a aprove até o dia 31 deste mês. Caso isso aconteça, passará a vigorar o modelo de previdência do Governo Federal. “Peço para que os servidores comparem as duas propostas”, disse. 

Fátima Bezerra conclamou a AL/RN a votar e aprovar a proposta de previdência apresentada pelo Estado, dada sua importância para o equilíbrio das contas e pelo desenvolvimento do Estado.

“Temos que deixar as divergências político-partidárias de lado neste momento, pois o que está em jogo é o destino do Rio Grande do Norte. É com esse sentimento que nossa equipe está trabalhando.”

Outra consequência de uma não aprovação, destacada por Fátima Bezerra na entrevista, é a perda do Certificado de Regularidade Previdenciária, o que inviabilizaria uma série de convênios fundamentais para o desenvolvimento do Estado, como a Barragem de Oiticica, Passagem das Traíras, que seriam interrompidos, e até consequências para a segurança pública. 
“O servidor não tem culpa da falência do sistema previdenciário do Estado; por isso, decidimos por uma reforma branda, diminuindo os impactos para o servidor”, comentou a governadora.Foram citados todos os trâmites da proposta na Assembleia Legislativa, desde o envio em fevereiro de 2019, os debates entre os parlamentares em novembro e os entraves criados pela pandemia, como mais debates presenciais.Fotos:Elisa Elsie

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