RN ocupa segunda posição em ranking de transparência relativo à Covid-19

O Governo do Rio Grande do Norte tem a segunda maior nota no Ranking Transparência Covid 19, pontuação medida pela ONG Open Knowledge Brasil. É o que apontou o sexto boletim a partir de dados apresentados pelos governos estaduais relativos à transparência de informações.

Este foi o sexto boletim, divulgado nesta quinta-feira (7) e destaca o Estado potiguar como ente que mais subiu no ranking. “O Rio Grande do Norte foi o maior destaque da rodada e é um dos novos ocupantes do topo do ranking”, citou o site. No primeiro boletim, publicado em 3 de abril, o Estado apareceu em 11º, então com 29 pontos. No último, em 30 de abril, em 9º, com 74 pontos.
Com a nova colocação e 93 pontos, o Estado potiguar passa da categoria BOM para ALTO, em transparência de informações relativas à Covid-19. “Temos uma sintonia eficiente com a Sesap e com certeza temos como subir ainda mais no ranking. Sabemos quais informações estão falhas e iremos corrigir”, adiantou a gestora da Lei de Acesso à Informação da Control, Lenira Fonseca.

O novo formato de boletim epidemiológico, com apresentação de microdados diários ainda mais detalhados, além das informações sobre quantidade de testes disponíveis pelo Estado, foram alguns dos dados que passaram a ser computados e ajudaram o Estado potiguar a subir no ranking.

De acordo com Lenira, o Rio Grande do Norte deixou de pontuar em apenas um item, a respeito da quantidade de leitos ocupados em relação aos disponíveis. Em outro quesito, o boletim classificou como incompleto ou insuficiente o detalhamento das informações relativas às doenças pré-existentes. 

“Compartilhamos a metodologia e critérios utilizados para apuração do Indicador com servidores da Sesap, especialmente com a subcoordenadora de epidemiologia, Luciana Lucchesi. Queremos melhorar cada vez mais a transparência pública do RN. E destaquemos ainda o Portal da Transparência, que passou a unificar as informações referentes à Covid-19 nesta semana”, lembrou a gestora da Controladoria Geral do Estado.

O Índice da ONG Open Knowledge Brasil leva em conta, entre 13 critérios, a hospitalização dos pacientes confirmados, infraestrutura da saúde, ocupação de leitos, testes disponíveis e aplicados, planilhas analíticas, séries históricas e localização dos casos registrados. Foto:Reprodução

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