Marketing tradicional no RN também nem elegeu governador nem senadores

Se na eleição presidencial a figura principal de um marqueteiro foi abolida, nas eleições do Rio Grande do Norte, as campanhas que adotaram o marketing tradicional, não se deram bem nas urnas. 

O governador e candidato à reeleição, Robinson Faria, contratou o marqueteiro João Maria Medeiros, o mesmo que fez sua campanha vitoriosa em 2014. 

Não foi sequer para o segundo turno. 

O ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves, contratou Alexandre Macedo, marqueteiro de suas campanhas vitoriosas para a Prefeitura. 

Foi derrotado no primeiro e no segundo turno. 
A senadora Fátima Bezerra optou por uma equipe de profissionais de comunicação. 

Não teve a figura do marqueteiro. 

Ganhou no primeiro turno, e no segundo se elegeu governadora do RN. 

Os dois marqueteiros citados ainda participaram de campanhas para o Senado. 

Foi da equipe de João Maria que saiu o marqueteiro do senador Garibaldi Filho. 

Garibaldi, que teria uma eleição “batida”, perdeu. 

Foi o quarto, ficando atrás dos eleitos Capitão Styvenson e Zenaide Maia, e ainda do terceiro, Geraldo Melo. 

Foi Alexandre Macedo o marqueteiro do candidato a senador Antônio Jácome. 

Que ficou na quinta colocação, atrás de Styvenson, Zenaide, Geraldo e Garibaldi. 

Mais votado para o Senado, o Capitão Styvenson não teve marqueteiro. 

Sequer usou os mínimos segundos de TV a que teria direito no programa de TV. 

Styvenson usou redes sociais para postar material criado pela assessoria, mas fez lives – várias – para falar o que queria. 

Até receita de pratos que ele fazia e ensinava ao vivo direto da cozinha de sua casa. 

Foi eleito o senador mais votado, com quase 750 mil votos. 

Em 2016 o deputado estadual Kelps Lima disputou a Prefeitura de Natal inovando o estilo independente e sem marqueteiro . 

Também não contratou equipes ricas em equipamentos. 

Lançou o bordão “com o celular na mão e um desejo no coração”, e marcou território ficando em segundo lugar, perdendo para Carlos Eduardo Alves. 

Usou redes sociais, mas não adotou o ‘impulsionamento’, à época proibido pela justiça eleitoral, mas liberado agora em 2018. 

* Daqui a dois anos haverá eleições municipais. 

E até lá os marqueteiros terão que estudar novos formatos que integrem o seu trabalho ao modelo vitorioso de 2018.Por Thaisa Galvão Foto:Pixabay

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