Dilma critica corte no Bolsa Família: “Pobres retirados do Orçamento”

A diminuição no número de famílias atendidas pelo Bolsa Família entre junho e julho foi alvo de críticas por parte da ex-presidente Dilma Rousseff.

Via redes sociais,a petista disse ser estarrecedor o governo Michel Temer promover a mudança”depois de liberar dinheiro a deputados para arquivar uma denúncia contra si e de gastar R$ 14 bilhões atender interesses escusos.
Os pobres estão sendo retirados, desde o Golpe de 2016, do Orçamento da União. A desfaçatez dos usurpadores no governo não tem limites. Essas 543 mil famílias retiradas agora do programa custariam menos de R$ 100 milhões por mês", argumentou.

Confira a íntegra da publicação:"É estarrecedor que depois de liberar dinheiro a deputados para arquivar uma denúncia contra si e de gastar R$ 14 bilhões para atender a interesses escusos, além de criar o bolsa-ruralista, o governo golpista de Michel Temer decida reduzir os programas sociais. Justamente o Bolsa Família que protege as famílias brasileiras mais pobres. As “bolsas” concedidas em menos de seis meses pelo governo ilegítimo representam quase metade do Bolsa Família anual.

Quando deixamos o governo, devido ao golpe do impeachment fraudulento, havia 13,9 milhões de famílias recebendo o benefício do Bolsa Família ao custo de R$ 27 bilhões. Hoje, são beneficiados 12,7 milhões de famílias. 

Uma queda de 1,2 milhão de famílias. E isso ocorre justamente num quadro de recessão e crise econômica profunda, com corte generalizado de gastos públicos. A rede de proteção social do Bolsa Família está sendo furada por esse governo ilegítimo e iníquo.É muito grave.

Os pobres estão sendo retirados, desde o Golpe de 2016, do Orçamento da União. A desfaçatez dos usurpadores no governo não tem limites. Essas 543 mil famílias retiradas agora do programa custariam menos de R$ 100 milhões por mês. 

O governo ilegítimo vai colocar a conta do pato nas costas dos mais pobres.O Palácio do Planalto fez uma opção clara pelos mais ricos”.Notícias Ao Minuto/Foto:Ueslei Marcelino/Reuter