Os dois maiores projetos estruturais para o setor de turismo dos últimos anos estão com o ritmo de obras dentro do cronograma e serão entregues até o fim deste ano.
A ampliação do Centro de Convenções de Natal e a restauração do antigo prédio da Rampa e construção de novos equipamentos na área prometem mudar a fisionomia do turismo no Rio Grande do Norte.
As obras do Centro de Convenções de Natal estão a todo vapor, com as fundações já instaladas e, já no próximo mês de maio, a estimativa de conclusão da laje e início da montagem da estrutura metálica da cobertura. A ampliação acontece com recursos conveniados junto ao Ministério do Turismo, da ordem de R$ 30 milhões.
Já as obras do Complexo da Rampa, reiniciadas há pouco mais de dois meses, está com 32% das obras concluídas. Esta semana deu início à marcação do píer e finalizou a concretagem da primeira laje do Memorial do Aviador.
“Destravamos as burocracias que travavam o início ou reinício das obras porque entendemos que são equipamentos que elevarão o turismo, a economia e, no caso da Rampa, colaborarão para a melhoria social da área”, destaca o secretário estadual de Turismo, Ruy Gaspar.
“Com o prédio da Rampa pronto, tanto a parte antiga restaurada e a construção do Memorial do Aviador e outros equipamentos novos, queremos atrair, sobretudo, o turista norte-americano, cuja história durante o período da Segunda Guerra Mundial está intimamente relacionada ao nosso Estado”, comentou a presidente da Emprotur, Aninha Costa.
A Rampa para hidroaviões no rio Potengi foi ponto obrigatório para aviadores que atravessavam o Atlântico Sul, entre 1920 e 40. A posição estratégica de Natal, no “cotovelo” da América do Sul, também serviu como referência durante a Segunda Guerra Mundial, sendo o ponto para pouso de aterrissagem de aeroplanos e hidroaviões mais movimentado do mundo durante o período, quando abrigou a maior base militar dos EUA fora daquele país.
As obras foram iniciadas em 2013 e se encontravam paradas desde 2014. O motivo foi a alegação da construtora responsável pela execução do projeto de que havia erro de cálculo nas vigas que sustentariam o Memorial do Aviador. Então houve um período para reelaboração da estrutura e toda a burocracia para reavaliação do projeto e liberação dos recursos junto à Secretaria Estadual de Infraestrutura e Caixa Econômica Federal.Foto:Divulgação