Programa de Educação Financeira será lançado em Março pelo CORECON/RN e parceiros no RN

De acordo com pesquisas sinalizam que seis em cada 10 brasileiros encontram-se endividados e, inadimplentes, junto ao comércio e aos agentes financeiros, formando assim, um contingente expressivo da população nacional com nomes impedidos de acesso ao crédito acoplado ao comércio em geral. 

Diante desse cenário, o Conselho Regional de Economia do Rio Grande do Norte (CORECON/RN) vai lançar no mês de março, em Natal, e em agosto em Mossoró, Pau dos Ferros e Assú, o Programa de Educação Financeira e Empreendedorismo, voltado para a população em geral, escolas, órgãos públicos e para empresas que desejarem ter seus funcionários atuando com maior produtividade e tranquilidade emocional. 

Neste ponto, vale ressaltar que pesquisas revelam que há uma queda acentuada na produtividade do trabalhador que se encontra endividado, além do registro do aumento de faltas ao trabalho, baixa autoestima e abalo emocional com reflexos imediatos na precariedade das condições de saúde e elevação dos níveis de estresse.
Da mesma forma, acontecem também muitos desajustamentos familiares, diante da pressão das contas em atrasos, refletindo na tranquilidade de milhares de famílias brasileiras. Para o presidente do Conselho Regional de Economia do RN, Ricardo Valério Costa Menezes, "isto ocorre em função da falta de hábito da população brasileira em lidar com o mínimo de planejamento orçamentário”.

Para auxiliar nessas realidades, o CORECON/RN em parceria com as secretarias de Educação do estado e do município, SEBRAE, Assembleia Legislativa do RN, Câmara Municipal de Natal, TJ-RN, FCDL, FIERN, BNB, e participação da UFRN e da UERN, entre outros parceiros, vão lançar em março, o Programa de Educação Financeira. Em breve, será divulgado um calendário com palestras e cursos de formação de “Educadores Financeiros”, que serão realizados no Conselho, nas escolas do Legislativo da ALRN e da Câmara Municipal, escolas públicas e privadas, com vista à implantação da Cultura da Educação Financeira e gestão dos nossos orçamentos pessoais e familiares. 

As empresas privadas que desejarem a implementação do Programa, também poderão procurar, em breve, o CORECON/RN, para mais informações e já fechar a adesão ao Programa. “Vamos repassar para os participantes das palestras e cursos, conceitos básicos de planejamento financeiro, que nada mais é do que manter o hábito saudável de controlar, via planilhas simplificadas, todas as receitas e ganhos possíveis do núcleo familiar. Só saberemos onde nos excedemos se tivermos o controle da receita mensal. Temos que eleger as prioridades das nossas despesas, verificar as fixas e as variáveis, as essenciais e as supérfluas, e daí selecionar o que podemos cortar ou diminuir, para buscarmos o necessário equilíbrio financeiro”, explica Ricardo Valério.

Educação Financeira-Tanto na Europa quanto nos EUA, crianças a partir dos 5 anos de idade têm acesso a educação financeira nas escolas e nos âmbitos familiares. No Brasil, essa prática surgiu, ainda timidamente, em 22 de dezembro de 2010 quando o então Presidente Lula, instituiu a Política Nacional de Educação Financeira, através do decreto número 7.397, no âmbito do Ministério da Fazenda, cujo Comitê foi delegado ao Banco Central.Foto:Divulgação 

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