Previsões da
Fecomércio RN e economistas do mercado financeiro já apontavam queda no volume
de vendas do comércio varejista potiguar – a primeira desde 2005, quando o IBGE
iniciou a pesquisa histórica nesse ramo. E o percentual de 5,9% negativo só não
foi maior graças ao desempenho recorde do turismo potiguar em 2015.
O planejamento
de ações, a ousadia na tomada de decisões pelo Governo do Estado e Secretaria
de Turismo e a política de divulgação dos destinos amenizaram um tombo ainda
maior do comércio no RN, sendo apenas a segunda menor queda entre os Estados da
Federação (empatado com São Paulo e atrás de Roraima). Nos vizinhos Pernambuco
e Ceará, por exemplo, as quedas foram de 10,8% e 8,3%, respectivamente.
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Governador Robinson Faria recebendo a pesquisa da Fecomércio |
Na contramão
da crise, o crescimento do Turismo no RN foi acima da expectativa.
Segundo dados da seccional potiguar da Associação Brasileira da
Indústria de Hotéis (ABIH/RN), houve um aumento médio de 20% na ocupação
hoteleira no Estado (22% em Natal), se comparado a 2014. Esse percentual
representa injeção de R$ 3,9 bilhões à economia potiguar, sendo um acréscimo de
R$ 800 milhões aos R$ 3,1 bilhões registrados ano passado.
“Turismo gera
empregos diretos, induzidos e indiretos e, consequentemente, poder de compra e
impostos. Contribui ainda para transferência de renda e equilíbrio no
desenvolvimento das regiões. Enfim um gestor público entendeu esse potencial
econômico e a vocação do nosso Estado para o turismo. A prova de que o setor
pode modificar o panorama sócio-econômico do Estado esta aí”, comentou o
titular da pasta estadual do Turismo, Ruy Gaspar.