Em uma matéria destacando as potencialidades turísticas do município de Felipe Guerra, região Oeste do estado do Rio Grande do Norte, com destaque de chamada de capa no Jornal O Vale do Apodi: “Felipe Guerra: Um interior que encanta”, assinada pelo colunista Salomão Medeiros, publicada no mês de Novembro de 2008.
Estudos realizados pela Sociedade Espeleológica Potiguar (SEP) afirmam que das 219 cavernas no Estado do RN, somente em Felipe Guerra existem 129.
Localizado na região Oeste Potiguar, o município de Felipe Guerra, a 351 quilômetros da capital do Estado do Rio Grande do Norte, Natal, com uma população de 5.680 habitantes, possui um enorme potencial turístico, especialmente do Lajedo do Rosário, na comunidade de Rosário, distante 5 quilômetros da sede do município e da maior concentração de cavernas vivas do Rio Grande do Norte, todas elas concentradas entre a zona urbana e zona rural e situada numa área privilegiada comparando-se às demais outras existentes no Estado.
Conforme estudos realizados pela Sociedade Espelológica Potiguar (SEP), das 219 cavernas no Estado do Rio Grande do Norte, somente no município de Felipe Guerra existem 129, tornando-se a maior quantidade de cavernas vivas e de grande formação geológica e que serve para desenvolver o turismo ecológico.
Embora seja promissora na área de ecoturismo, tendo um bom potencial há ser explorado e divulgado no Brasil e estudos feitos por entidades ambientalistas constataram que o município de Felipe Guerra, além de ter a maior quantidade e qualidade de cavernas vivas do Rio Grande do Norte está entre as maiores do Nordeste, tudo isso favoreceria para os poderes públicos que já deveriam ter políticas públicas para a geração de emprego e renda, através da realização do turismo ecológico no município de Felipe Guerra.
Convivendo com o abandono na atualidade já que faz mais de uma década que geólogos tentam reunir autoridades para debaterem o potencial turístico e geológico de Felipe Guerra, todas as tentativas foram em vão, isso sem contar com a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo que existe há mais de quatro anos e a população não conhece nenhum projeto por parte do referido órgão.
Segundo informações, os poderes Executivo municipal e estadual poderiam já ter criado e serem executados projetos no sentido de informar à população local sobre a importância do desenvolvimento da atividade turística no município de Felipe Guerra e projetos desenvolvidos pela municipalidade, como também conscientizar a população sobre a preservação e conservação dos patrimônios históricos, culturais, turísticos e geológicos existentes, mostrar a importância da interiorização do turismo como fator principal para o desenvolvimento da atividade e o progresso de forma mais ampla para o município, como geração de empregos, renda e a criação de uma calendário anual de eventos com uma ampla divulgação dos maiores eventos do município de Felipe Guerra, tais como o Réveillon, Carnaval, Festa da Padroeira de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, Festival Abelhudo Rock, Emancipação Política, Festa de Aniversário das Igrejas Assembléia de Deus e Igreja de Cristo, além de apoiar outros eventos paralelo no decorrer do ano e a revitalização da Cidade Baixa, fazendo tombamento como patrimônio histórico e cultural do município.
Tendo uma quantidade de cavernas catalogadas e de boa formação geológica, para os geólogos que estão pesquisando há mais de dez anos, o município de Felipe Guerra desconhece a existência de quaisquer projetos por parte dos governos municipal e estadual no sentido da preservação, conservação, divulgação e promoção turística no âmbito do município e estadual a ser desenvolvido, o que segundo eles já deveria existir projeto nesse sentido, sendo que durante esse tempo poderia ter sido gerado dezenas de empregos na cidade e no campo.
A descoberta das cavernas e sua formação partiram desde o ano de 1996, durante a Semana Santa, quando os geólogos do Clube de Espelologia do Rio Grande do Norte (CERN), entidade ambientalista sediada em Natal, vieram através do Departamento de Biologia e Geologia da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).
Para o publicitário André Farkatt, "Felipe Guerra é um dos lugares do Brasil onde suas belezas naturais estão escondidas",opina ele que à época fez também vários questionamentos a respeito do potencial turístico existente e não ter isto nada de concreto pelos governos municipal e estadual.
Desde o começo da pesquisa até os dias atuais, os geólogos constataram que a formação de cavernas vivas e grutas em Felipe Guerra, formando piscinas de águas cristalinas, estalactites e estalagmites,colunas,ninhos de pérolas e travertinos formam um grande potencial a ser explorado e mostrado aos milhares de turistas adeptos do turismo ecológico em diversas regiões do Brasil e no mundo,atraindo anualmente aproximadamente cerca de 30 milhões de pessoas,estatísticas referentes ao ano de 1991,de acordo com a Sociedade Brasileira de Espelologia(SBE) em busca do turismo ecológico.
Cachoeira do Carapina: Um espetáculo da natureza-Com mais de 150 anos de existência, a Cachoeira do Carapina, localizada na comunidade de Rosário, distante 6 quilômetros da sede do município de Felipe Guerra,mostra em seu período de inverno entre os meses de janeiro e junho,um espetáculo de belezas bucólicas formando-se um dos locais mais freqüentados por visitantes do município e pessoas de outras cidades da região Oeste que vêm visitar um verdadeiro Oásis construído pela mãe natureza.
O nome da cachoeira que às vezes é confundido pelos próprios habitantes da pacata cidade, teve sua origem quando o agricultor, escultor e pescador Pedro Cardoso, morador nativo da região do Rosário, ali fazia trabalhos de esculpir carros de boi, carroças e canoas, quando muitas vezes ele estava realizando seu trabalho de esculpir ouvia-se de longe o barulho de carapinar,que é o bater na madeira para esculpir e dar formação há objetos, tanto, que foi feito uma associação da musicalidade do som das quedas das águas da cachoeira e daí dos seus instrumentos de trabalho fez dessa junção da arte de carapinar que é o ofício de esculpir a madeira e deste momento deram o nome de um dos locais mais interessantes da história do município, Cachoeira do Carapina.
Nome esse que inúmeras pessoas idosas ainda contam para as novas gerações que não conhecem um pouco da História do município de Felipe Guerra.
Município de Felipe Guerra é oficializado no Pólo Serrano-No dia 18 de julho de 2008, o Diário Oficial do Estado (DOE), através do decreto de número 20.624, o governo do estado do Rio Grande do Norte institucionalizou a criação do Pólo Turístico Serrano que deverá contemplar 16 cidades da região do Médio e Alto Oeste Potiguar, entre elas, Alexandria, Antônio Martins, Caraúbas, Campo Grande, Doutor Severiano, Felipe Guerra, Lucrécia, Luís Gomes, Major Sales, Martins, Patu, Pau dos Ferros, São Miguel, Venha Ver e Viçosa.
Com a criação do Pólo Turístico Serrano que atende as diretrizes do Plano Nacional do Turismo 2007/2010, especificamente o Macroprograma de Regionalização do Turismo e reúne "municípios com potencialidades turísticas semelhantes com o objetivo de estruturação e o planejamento do desenvolvimento do turismo sustentável, respeitando as tradições e as práticas sociais e culturais", além de promover o desenvolvimento do turismo seletivo e organizado, gerador de ganho econômico e social, conforme foi anunciado no Decreto de Criação do Pólo Turístico Serrano, assinado pela Governadora do Estado do Rio Grande do Norte, Wilma Maria de Faria e o Secretário Estadual de Turismo, Fernando Fernandes.
Embora tenha sido oficializado pelo Governo do Estado, o Pólo Turístico Serrano, de acordo com o decreto de criação é um espaço socioeconômico homogêneo com vantagens competitivas e vocacionais, tendo o objetivo de integrar toda cadeia produtiva do turismo e oferecer as mais amplas possibilidades de desenvolvimento econômico e social para os municípios que fazem parte do pólo e assim promover o turismo nas regiões de abrangência do projeto.
Porém, com a institucionalização do Pólo Turístico Serrano ainda não existe data prevista para que sejam debatidos e apresentados projetos de melhoria pelos governos municipais das cidades que fazem parte o pólo, e quais os caminhos que o Pólo Turístico Serrano deverá seguir com propostas realmente viáveis para que possam contribuir com o desenvolvimento da região que se propõe.
Entretanto é esperado dos governos municipais de todas as cidades que compõem o pólo que haja empenho para que a população possa acreditar e ver o desenvolvimento em suas mais diferentes áreas e assim por diante tentar ser o elo promissor de um novo tempo tão esperado projeto no turismo da região do Médio e Alto Oeste Potiguar do Rio Grande do Norte.Foto:Divulgação
Comentários
Postar um comentário
Os comentários deste blog estão sujeitos a moderação e não serão publicados: comentário com ofensa pessoal, racismo, bullying ou desrespeito a opinião dos outros e/ou ofensas a outros comentários,e não representam a opinião deste blog.