Favorita ao Senado em Minas Gerais,Dilma lança pré-candidatura e afirma “Não vou me furtar da luta”

A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) confirmou sua pré-candidatura ao Senado em reunião nesta quinta-feira (28) com dirigentes e deputados petistas de Minas para costurar a campanha.

"Não vou me furtar a participar de uma luta que eu julgava que não teria mais participação ativa eleitoral", afirmou a jornalistas. 

"Estou me colocando ao Senado,fazendo uma consulta ao partido para avaliar as condições", disse Dilma. "Essas eleições são importantes porque podem interromper o processo do golpe". 

É a primeira vez que Dilma se reúne com o partido para tratar oficialmente da pré-candidatura.O governador Fernando Pimentel (PT) estava presente.
A candidatura de Dilma é considerada favorita em Minas, estado onde ela derrotou Aécio Neves (PSDB) em 2014. Se ele se candidatar à reeleição, se enfrentarão novamente. 

No último dia permitido pela Justiça Eleitoral para futuros candidatos alterarem seu domicílio, em 6 de abril, Dilma transferiu seu título para Minas, sua terra natal, embora a trajetória política esteja ligada ao Rio Grande do Sul. 

Na época, ela não confirmou a candidatura, costurada a pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas disse que participaria da campanha eleitoral de qualquer forma e que transferiu o domicílio para cuidar da mãe idosa, moradora de BH. 

Segundo o deputado estadual Durval Ângelo (PT), líder de governo na Assembleia, Dilma se concentra na candidatura desde abril e a reunião desta quinta serve para coordenar suas viagens e estrutura de campanha. 

"Ela é candidatíssima e para ganhar. A decisão já havia sido tomada por Lula e pela direção nacional e ela já tinha aceitado", disse Durval.Dilma esteve em ato do PT em Juiz de Fora e no lançamento da pré-candidatura de Lula em Contagem, onde foi recebida aos gritos de senadora.

Os ex-ministros Patrus Ananias, Eleonora Menecucci e Alexandre Padilha estão na equipe de campanha da ex-presidente.Na avaliação de Durval,a entrada de Dilma favorece Pimentel e nacionaliza a eleição mineira, tirando o foco da crise financeira estadual para a impopularidade do governo Michel Temer (MDB).Com informações da Folhapress/Foto:Roberto Stuckert Filho/PR

Comentários